A ASSOCIAÇÃO NÃO NASCEU DERREPENTE
Ela já vem de uma causa, a sua história começou em 2001 como CIMEPOM
As Esposas Lutaram e Ainda Continuam Lutando
Ao longo do movimento, as mulheres enfrentaram resistência das autoridades, incluindo confrontos com a Tropa de Choque, ameaças, e ações ilegais.
Participação no Movimento Grevista das Esposas em 2001
As Noticias discutem a participação das mulheres de policiais militares no movimento grevista das Esposas no Paraná iniciado em 2001. Essas mulheres, chamadas de “mulheres sem mordaça”, ganharam destaque ao defender publicamente os reajustes salariais dos seus maridos, que eram proibidos de se manifestar. Organizaram acampamentos em frente aos quartéis e desenvolveram novas práticas políticas e manifestações de cidadania.
O movimento das mulheres de PMs no Paraná foi dividido em três fases: maio e julho de 2001, e uma terceira fase em julho de 2002. As greves envolveram várias regiões e resultaram em respostas diferenciadas por parte dos estados, variando em nível de intervenção e violência. Essas mulheres, além de reivindicarem melhores salários e condições de trabalho, também protestaram contra punições impostas aos policiais envolvidos nas paralisações anteriores.
Ao longo do movimento, as mulheres enfrentaram resistência das autoridades, incluindo confrontos com a Tropa de Choque, ameaças, e ações ilegais. Mesmo assim, continuaram suas manifestações, que chegaram a paralisar serviços da polícia. O texto é parte de uma pesquisa maior e foca na fase de julho de 2001, destacando a inovação e a visibilidade das práticas políticas dessas mulheres, além dos desafios enfrentados na luta por suas causas.
Reportagens recolhidas de RIC, JORNAL NACIONAL.
AS ESPOSAS CONTINUARAM A LUTA
Determinadas a defender e lutar pelos direitos e pela justiça, não importa onde ou como seja necessário.
Determinadas a defender e lutar pelos direitos e pela justiça, não importa onde ou como seja necessário. Essas esposas representam a força, a resiliência e o compromisso com suas causas e com aqueles que amam.
Elas se deslocam para onde for preciso, participando de manifestações, encontros políticos, e movimentos sociais. Enfrentam adversidades, desafiam preconceitos e barreiras, e mostram coragem ao se posicionarem contra injustiças. Cada uma delas traz uma história de luta e perseverança, demonstrando que a força do amor e da justiça pode mover montanhas.
Essas mulheres são exemplos de resistência e determinação. Elas lutam não só por seus entes queridos, mas também por um futuro melhor para todos. A sua luta é marcada pela solidariedade, empatia e um desejo inabalável de fazer a diferença. Por onde passam, deixam uma marca de inspiração e mostram que, unidos, somos mais fortes e podemos transformar o mundo.
O CIMEPOM
Em 2022, esse esforço evoluiu para o projeto CIMEPOM (Associação das Esposas), com o objetivo de auxiliar os policiais nas demandas internas. Uma das conquistas iniciais desse projeto foi o reajuste do soldo dos policiais militares, um aumento no seguro de vida para 100 mil reais, e a obtenção de novos fardamentos, armas e viaturas. O trabalho do CIMEPOM se estendeu por todo o Paraná, proporcionando mais dignidade à Polícia Militar, que, na época, estava em uma situação crítica, sem coletes, coturnos, armamentos e praticamente abandonada pelo estado.
Se Você fez parte do CIMEPOM ou do Movimento da Esposas de 2001 entre em contato conosco será um prazer ouvir a sua história.
MEMORIAL
As Esposas que lutaram incansavelmente pelos nossos Policiais, e que hoje não estão mais conosco.
Lucia Maria Sobral
Presidente CIMEPOM
VANIA LUCIA ZANELLA
Tesoureira CIMEPOM
ANESFAM 2021
A ANESFAM vem trabalhando desde 2021 mantendo um bom dialogo com Comando da Policia Militar e com Governo do Paraná.
“É fundamental que nossos policiais militares e suas famílias tenham representantes que verdadeiramente compreendam e lutem pelo bem-estar de todos. Um elo forte entre os representantes e as famílias dos policiais é essencial para garantir que suas necessidades, desafios e direitos sejam reconhecidos e valorizados. Juntos, podemos trabalhar para criar um ambiente onde nossos heróis de farda e seus entes queridos possam viver com dignidade, segurança e respeito.”
Presidente: Solange Ribeiro
Esposas de policiais militares e militares estaduais e demais policiais femininas mostraram a força da mulher em uma mobilização em frente ao TJ-PR, em Curitiba, na quinta-feira (07), data do julgamento do Tenente-coronel Médico Fernando Dias Lima, o “Dr Bacana”, acusado de assédio por mais de 40 mulheres.
O julgamento foi anulado pelo TJ PR e os autos retornam para a Vara da Justiça Militar Estadual, para o Ministério Público aditar a denúncia e prosseguir o rito processual para um novo julgamento.